CEM FLORES

QUE CEM FLORES DESABROCHEM! QUE CEM ESCOLAS RIVALIZEM!

Cem Flores, Conjuntura, Imperialismo, Internacional, Teoria

A tarefa candente para os revolucionários em todo o mundo é a de transformar a crise do imperialismo em revolução

(…) O idealismo e a metafísica são as coisas mais fáceis deste mundo porque, não sendo baseados na realidade objetiva nem submetidos à sua contraprova, permitem que as pessoas digam toda a espécie de disparates que lhes aprouver. O materialismo e a dialética, pelo contrário, exigem esforço. Devem ser baseados e comprovados pela realidade objetiva. Se não nos esforçamos nesse sentido haverá propensão para sermos arrastados para o idealismo e a metafísica (…) (TSÉ-TUNG, Mao.). [1]

O primeiro ponto que é necessário deixar claro é o de que este texto é resultado de um trabalho coletivo ou, melhor dizendo, do trabalho de um conjunto de camaradas que tem claro a importância da teoria revolucionária para a prática revolucionária, da tarefa de empunhar a “arma da crítica” para iluminar sua prática.

E ao dizer isto, ao utilizar somente a primeira parte da frase de Marx em seu texto sobre a filosofia do direito de Hegel [2], temos a consciência de que a afirmação de Marx sobre a necessidade de passar da arma da crítica à crítica das armas não representa da parte de Marx, nem de nossa parte, uma subestimação da teoria, até porque foi Marx, teórico e dirigente principal e inconteste do que havia de mais avançado do movimento revolucionário em sua época, quem com sua prática na luta de classes, produziu pela primeira vez o encontro da teoria revolucionária do proletariado com a prática do proletariado na luta de classes.

Porém, como já dizia Lenin em Que Fazer?, nesta conjuntura de dispersão teórica, nossa tarefa central é a de lançar as âncoras da teoria na vanguarda da classe operária.

Nosso objetivo, neste texto, não é o de repetir, de forma simplória, pobres chavões sobre o marxismo, porém o de fazer o esforço necessário de realizar a “análise concreta da situação concreta, a alma viva do marxismo”, como dizia Lenin.

(…) Pero nuestras críticas tienen un carácter radicalmente distinto. La crítica del camarada B. K. se basa en citas de Marx referentes a una situación que no se parece a la presente, rechaza por completo la táctica del CC del Partido Comunista de Alemania y deja de lado lo esencial. Deja de lado lo que es la esencia misma, el alma viva del marxismo: el análisis concreto de una situación concreta. [3]

É assim que não analisamos a crise do imperialismo a não ser com o objetivo de ajudar a esclarecer a classe operária e as classes dominadas a traçar a linha justa para dirigir sua luta na luta de classes. Não nos interessa, nem um tantinho assim, encontrar saídas para o capitalismo, reformar o capitalismo, muito pelo contrário.

A tarefa de dar continuidade à análise da crise do imperialismo, da conjuntura econômica, política e social do imperialismo, esbarra em duas dificuldades, não porque se haja modificado a realidade material da conjuntura da crise do sistema imperialista, porém, de um lado, diante do vulto que tomou a guerra ideológica travada em uníssono por todos os seus aparelhos ideológicos de propaganda buscando ocultar por todos os meios a luta de classes, as verdadeiras causas e efeitos das contradições que constituem o modo de produção capitalista e que arrastaram o sistema imperialista à crise atual, e de outro, a dificuldade de alguns críticos do capitalismo e mesmo organizações, reformistas, revisionistas, que mesmo assim se reivindicam comunistas, em produzir uma análise concreta da crise econômica de hoje do ponto de vista do marxismo-leninismo, sair do campo do “… capitalista e seu ideólogo, o economista político,…” [4], e aplicar o marxismo-leninismo, ter em conta a luta de classes e só a partir da posição da classe operária na luta de classes analisar concretamente a conjuntura.

(…) en efecto, la incomprensión de la lucha de clases, inherente a la sociedad capitalista, es el error cardinal del señor Nik.–on. La rectificación de este solo error sería suficiente para que incluso se dedujesen necesariamente conclusiones socialdemócratas de sus tesis e investigaciones teóricas. Realmente, perder de vista la lucha de clases evidencia la más burda incomprensión del marxismo,… ¿Puede alguien, por poco conocedor de Marx que sea, negar que la doctrina de la lucha de clases es el centro de gravedad de todo el sistema de sus concepciones? [5]

A burguesia imperialista oculta dados estatísticos, os falseia, os toma unilateralmente e os projeta para demonstrar que sua crise não tem a gravidade que realmente tem. Fala de várias crises, a do BNP Paribas, a do Lehmon Brothers, etc., agora a da Grécia, e logo a da Hungria. Traslada esses dados, que tomados em particular nada demonstram e nada modificam, para fazer crer que “o pior já passou”.

A suspensão dos pagamentos por Dubai, a falência da Islândia, da Grécia, os problemas da Espanha, Itália, Portugal, Irlanda e países do Leste Europeu, a Hungria, a quebra da produção e do comercio mundial, o avassalador crescimento do desemprego, etc., desaparecem das análises e das notícias, porém, atingiram todos os mecanismos do sistema capitalista, do imperialismo.

Não se tratou e nem se analisou como a suspensão de pagamentos por um Estado atingiu o sistema capitalista. Pior, ninguém, nenhum dos analistas econômicos a serviço do capital lembrou-se da intervenção do Fundo Soberano de Dubai nas operações de salvamento de vários bancos e na compra de cadeias de negócios na Inglaterra. Lembrou que a falência da Grécia atinge dezenas de bancos europeus, alemães, franceses, etc., porém também bancos dos EUA. Será que esquecem para não “semear o pânico”…?

A burguesia imperialista e seus sócios nos países dominados apelam a uma enxurrada de eufemismos: à crise econômica que atinge o conjunto do sistema imperialista chamam de “crescimento negativo”; as estatísticas publicadas de “crescimentos dos PIB” estão repletas de dados parciais; as debilidades são apresentadas como “decisões de força”.

De outro lado, o revisionismo, o reformismo que impera nos partidos que se reclamam comunistas, PCB, PCdoB e semelhantes, o deslavado oportunismo dos partidos social-democratas como o PT, que se acobertam sob uma verborragia que parodia palavras de ordem de uma pseudoesquerda, para esconder sua passagem, sem mais artifícios, ao serviço das classes dominantes.

Aliás, podemos recorrer a ninguém menos que Luiz Carlos Prestes, em debate em 1988, para corroborar a avaliação que fazemos sobre a dificuldade da vanguarda revolucionária, no processo de sua construção no Brasil e ainda hoje de assumir o marxismo-leninismo e praticá-lo:

Aqui no Brasil não temos ainda conhecimento suficiente do marxismo. O marxismo foi sempre perseguido. Somente agora, em português, os livros estão à mão dos trabalhadores e da intelectualidade brasileira, que já podia ler em todos os idiomas, mas agora tem uma maior facilidade. [6]

O desenvolvimento da crise agrava ainda mais as contradições do imperialismo

Eden devia ter perguntado por quem foram, afinal, criadas «as instituições burguesas»? Da perspectiva da ilusão jurídica, ele não considera a lei como produto das relações materiais de produção, mas, pelo contrário, as relações de produção como produto da lei. Linguet demoliu o ilusório Esprit des Lois com uma frase: L’esprit des lois, c’est la propriété. [7]

Após quase três anos do desencadear da crise aberta do imperialismo não só se confirmam as teses que adiantamos em nosso sítio como podemos afirmar que:

  1. O imperialismo vive desde agosto de 2007 – quando o banco francês BNP Paribas anunciou que uma de suas divisões congelara cerca de 2 bilhões de euros em fundos, em razão da incerteza com o setor de crédito “subprime” (de maior risco) nos EUA – sua segunda grande depressão.
  2. A crise atual é a crise da nova divisão internacional do trabalho, que começa a se configurar em meados da década de 80, como tentativa de saída, saída que se revelou de curto fôlego, para um longo período de crise do imperialismo que se iniciara na década de 70 e que dura até hoje, entre fases de retomadas cada vez mais curtas e de crises cada vez mais longas, complexas e profundas.
  3. Os fatos novos, de maior importância para a classe operária na luta de classes, são os de que:
    1. primeiro, o de que o capital não consegue superar a crise, nem apresenta tendências que lhe possibilite superá-la dentro da nova divisão internacional do trabalho;
    2. nem superou nem conseguiu encontrar formas “virtuosas” de valorização dentro da nova divisão internacional de trabalho;
    3. como consequência o capital continua se reproduzindo através das mesmas formas de valorização que levaram à atual crise, do que resulta na tendência permanente à que a crise se aprofunde e que se desdobre no que aparentam ser novas crises.
  4. O que confirma o conjunto de teses que vimos avançando sobre a atual crise do imperialismo:
    1. desde que o capitalismo entrou em sua fase imperialista se tornou cada vez mais difícil superar sua crise, agora crise de uma economia mundial, do imperialismo, conjuntura que o fez recorrer as guerras, e depois da segunda grande guerra imperialista e de um período de relativo crescimento, o sistema imperialista vive desde o início da década de 1970 um longo período de crise, no qual as crises econômicas se alongam e os períodos de recuperação são mais curtos;
    2. um longo período de crise em que as fases de recuperação só colocam obstáculos maiores a serem superados na crise seguinte;
    3. o fato de que o capital não conseguiu gerar períodos de desenvolvimento “sadio” após a crise dos inicio dos anos 1970, levou em meados da década de 80 a se gestar uma nova divisão internacional do trabalho;
    4. a nova divisão do trabalho quebrou a forma tradicional em que esta veio se processando durante o processo de formação e expansão do capitalismo: das metrópoles coloniais, primeiro, para as colônias; com a revolução industrial, dos países capitalistas desenvolvidos dominantes para as colônias e países dominados; e a partir do início do século XX, com a constituição de uma economia mundial, dos países imperialistas para os países dominados na medida em que foi se extinguindo o sistema formalmente colonial.
  5. A nova divisão internacional do trabalho resultou:
    1. na tendência a um processo de crescente transferência da indústria dos países imperialistas e mesmo de países dominados com algum nível de industrialização, para a Ásia, principalmente para a China;
    2. na montagem de uma monstruosa máquina financeira para garantir a realização das mercadorias sobre-produzidas e manter a valorização dos capitais sobrantes;
    3. a nova divisão de trabalho levou a duas formas de desindustrialização relativa: a dos países imperialistas que transferiram sua indústria para a Ásia, e a dos países dominados que sofreram o parqueamento do rearranjo da economia mundial;
    4. o processo de desindustrialização, tanto dos países imperialistas, principalmente, quanto dos países dominados, levou a necessidade da criação “artificial” de um mercado – nos países imperialistas, principalmente, e entre estes EUA, U.E. e Japão, fundamentalmente – através de operações do sistema financeiro e de crédito, para garantir a realização das mercadorias sobre-produzidas e, ao mesmo tempo, garantir a manutenção do capital sobre- acumulado em processo de valorização.
  6. A crise atual é a crise da economia mundial, atinge todo o sistema imperialista, dominantes e dominados. A crise mundial iniciada em agosto de 2007 é a crise desta nova divisão internacional do trabalho, a crise do fato de que os mecanismos criados pela nova divisão internacional do trabalho, não terem conseguido continuar a valorizar o capital na forma, volume e velocidade que conseguiam antes, até agosto de 2007, apesar das crises parciais que marcaram o período, de que o sistema imperialista em sua configuração atual criou um obstáculo à crescente valorização do capital, não conseguem mais continuar realizando mercadorias produzidas de forma crescente e valorizando o capital sobre-acumulado por meio dos artifícios criados pela monstruosa maquina de valorização na esfera financeira.
  7. Levando em conta que o capitalismo em razão da lógica interna, férrea, inflexível, deste modo de produção, tem a necessidade incontornável, diante da tendência a queda da taxa de lucro, de tentar retomá-la por todos os meios e formas possíveis, os fatos novos que tendem a levar ao agravamento de todas suas contradições, que demonstram o aprofundamento da crise e abrem uma conjuntura favorável a luta de classes, são:
    1. que, apesar da “inusitada” e “extraordinária” [8], sobre todas as formas, intervenção dos Estados imperialistas e de seus aparelhos internacionais a serviço da reprodução de seus capitais e da imensa queima de capital que a crise representou, a economia mundial, o imperialismo, não só não consegue sair da crise nem mesmo evitar que esta se aprofunde, como o comprova a crise das dívidas públicas na Europa; Grécia, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Hungria …;
    2. a gravidade da crise e seu agravamento se expressam na impossibilidade, encontrada hoje pelos países imperialistas, de repetir diante do aprofundamento da crise grega, a intervenção coordenada conseguida depois da falência do Lehman Brothers em 15 de setembro de 2008. Impossibilidade que, diante do agravamento da crise, exacerba a contradição interimperialista e a tendência de recorrer a guerra como saída para a crise. O crescimento da intervenção no Afeganistão, o bloqueio pelos países imperialistas de um acordo com o Irã, a provocação à Republica Popular da Coréia, o aumento da agressividade de Israel, e principalmente o fato de Hillary Clinton ter assumido o protagonismo da formulação da política dos EUA, são exemplos dessa exacerbação.
  8. A agora chamada crise da Grécia, da dívida dos países da Europa, só faz colocar em relevo o fato de que o salvamento prestado pelos Estados aos sistemas financeiros – que haviam assegurado o consumo no longo período de superprodução de capitais e mercadorias decorrentes das condições de produção criadas com o deslocamento da indústria dos países imperialistas para a China e consequente desindustrialização relativa e queda na capacidade de consumo dos países dominantes – vai se aproximando de ultrapassar a capacidade de intervenção do Estado para segurar a crise. São agora os estados dos países imperialistas que encontram dificuldades em sustentar as dívidas que fizeram para cobrir as dívidas das instituições financeiras que emprestaram para garantir o consumo e o rearranjo da economia mundial na nova divisão do trabalho;
  9. A atual crise do sistema capitalista mundial gira e gera um círculo vicioso.

Primeiro, sob aplausos e estímulos de todos – dos Estados capitalistas e seus aparelhos ideológicos de propaganda e de gestão do sistema imperialista: bancos centrais, FMI, etc., afinal como afirmaram Marx e Engels a mais de 160 anos e esta crise mais do que comprovou;

(…) O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa. [9]

A esfera financeira do sistema criou – principalmente nos países imperialistas, formas e fórmulas para financiar a nova divisão internacional do trabalho sem a qual o sistema capitalista mundial não teria após a crise iniciada nos anos 1970, um período principalmente de expansão a partir da década de 90.

A esfera financeira proveu o capital necessário à transferência da indústria para a China e o crédito que garantiu o consumo de uma produção crescente de mercadorias produzidas na Ásia com força de trabalho quase escrava que possibilitou mais do que retomar a taxa de lucro.

Quando o esquema de financiamento da expansão capitalista na nova divisão internacional entrou em crise ao final de 2007, os Estados aumentaram seus gastos e suas dívidas para garantir a continuidade do consumo e resgate dos bancos afundados nos “papéis podres” que haviam criado para financiar a nova divisão do trabalho.

Com isto o sistema financeiro recém resgatado através de generosas e vultosas doações de recursos por parte dos Estados e aparelhos internacionais, começou a avaliar que as dívidas e os déficits públicos que tinham sido gerados para salvá-los e salvar o sistema eram insustentáveis e, portanto, a duvidar da garantia dos títulos públicos que detinham.

E assim os Estados tiveram, novamente, que investir, criando um fundo de estabilização na Europa, para garantir seus papeis soberanos, que, novamente salvarão os bancos e o sistema imperialista.

  1. Com relação ao Brasil a crise vem aprofundando a tendência à regressão a uma situação colonial de novo tipo, expressa em uma inserção cada vez mais subordinada a nova divisão internacional do trabalho, na desindustrialização, no crescimento econômico baseado na tendência à especialização e expansão da produção de commodities, crescimento que permite as classes dominantes propagandear o crescimento da economia e tentar ocultar os efeitos da crise, o aumento da miséria e exploração da classe operária e do povo, processo que ao aprofundar a integração subordinada do Brasil à economia mundial o torna mais vulnerável às suas crises.
  2. E o mais importante, unificou o principal das classes dominantes sobre esta forma de produção e subordinação.
  3. Na esfera política e ideológica ficou mais claro que o PT está no campo da burguesia. Aquilo que se fazia encoberto, e que permitia a alguns poucos militantes, se não a uma prática de luta anticapitalista a uma luta reivindicatória no campo econômico e sindical, agora se expõe com toda a clareza; o PT representa os interesses da burguesia.
  4. Na disputa política por definir quem melhor representa os interesses burgueses, que se faz entre o PSDB e o bloco representado pelo PT, PCdoB e quejandos, o PT tem sido muito mais competente e convincente no uso dos meios de persuasão em prática na política burguesa, arrastando atrás de si um leque de cadáveres insepultos no largo mar de lama da política/ideologia burguesa, que vai de partidos egressos da ditadura militar, como o PP, até aos ditos socialistas e comunistas.
  5. A comprovação de que a crise agrava todas as contradições do sistema imperialista a partir da contradição antagônica fundamental, a contradição burguesia/classe operária, se demonstra pelo agravamento da exploração e miséria dos dominados que começam a sair da situação de defensiva para se pôr em marcha na luta de classes.
  6. Nesta conjuntura, a da maior crise do imperialismo, a tarefa candente para os marxista-leninistas é a de transformar a crise em revolução.

Transformar a crise do imperialismo em revolução, aprendendo com todos os acertos e erros destes mais de 100 anos de luta de classes, sabendo que é necessário retomar a teoria revolucionária do proletariado, a teoria de Marx, Engels, Lenin, Mao Tsé-Tung, no ponto mais alto de seu desenvolvimento, retomar a construção do partido revolucionário, armando-o com sua teoria, porque sabemos que sem teoria revolucionária não há partido revolucionário, e sem que o partido esteja dotado de sua teoria não lhe é possível uma prática revolucionária, não é possível traçar a linha justa que conduza a luta de classes à revolução.

E de que o marxismo-leninismo, teoria revolucionária do proletariado, não é uma coleção de citações para todas as ocasiões, mas uma teoria científica que arma o proletariado para a revolução.

Ampliemos para todo o mundo a palavra de ordem do Partido Comunista Grego, KKE, hasteada na Acrópole, “Peoples of europe rise up”, Proletários de todos os países, levantem-se!

Notas

1 TSÉ-TUNG, Mao. Refutação da «uniformidade da opinião pública» em 24 de maio de 1955 In: Obras Escolhidas, vol. V, 2a edição. Lisboa: Editora Vento de Leste, 1977, p. 211.

2 Crítica da Filosofia do Direito de Hegel.

3 LENIN. Kommunismus. In. Obras Completas, vol. XLI, p. 140.

4 MARX, Karl. O Capital, vol. I, tomo 2, São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 157.

5 LENIN. Quienes son los “Amigos del pueblo”. In. Obras Completas, vol. I, p. 335.

6 PRESTES, Luís Carlos. 1917-1987: Socialismo em debate. São Paulo: Instituto Cajamar, 1988, p. 244.

7 MARX, Karl. O Capital, vol. I, tomo I, São Paulo: Abril Cultural, nota de rodapé 73, p. 190.

8 De acordo com o FMI e a ONU: IMF. Informe sobre la estabilidad financiera mundial. Enero de 2010.

IMF. Perspectivas de la economía mundial. Enero de 2010.

Nações Unidas. Situación y perspectivas para la economía mundial, 2010.

9 MARX & ENGELS. Obras Escolhidas, vol. I, p. 23.

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- 17/06/2010