A Emancipação da Mulher Segundo Lênin, de Nadezhda Krupskaya
Combatentes do Exército Vermelho de Operários e Camponeses da União Soviética.
Cem Flores
26.02.2021
Nadezhda Krupskaya foi uma das figuras centrais do partido bolchevique antes da Revolução Russa de 1917 e durante o período de construção do socialismo na União Soviética. Na função de dirigente bolchevique, foi responsável por importantes avanços teóricos e práticos no campo da educação comunista e da luta das mulheres operárias.
Junto com Clara Zetkin, Alexandra Kollontai, Inessa Armand, dentre outras revolucionárias, elaborou textos direcionados à posição feminista marxista e participou efetivamente de ações que resultaram em políticas de emancipação das mulheres proletárias.
Nesse texto, publicado em 1933, Krupskaya resgata as diretrizes de Lênin para garantir a emancipação da mulher e faz uma espécie de “prestação de contas”, listando os avanços que foram conquistados pelo partido ao longo dos anos após a revolução, numa espécie de balanço após dez anos da morte de Vladmir Ulianov.
Mesmo se tratando de uma análise da situação da mulher operária e camponesa na Rússia no contexto da revolução e construção do socialismo, o texto contribui para reforçar a posição de que é preciso considerar as condições concretas da dominação da mulher para que o trabalho de massa e organização seja eficaz do ponto de vista revolucionário.
Em um de seus textos, Lenin destaca que a salvação das mulheres está vinculada à sua participação no movimento revolucionário e adianta que apenas a vitória da classe operária trará sua real emancipação. Para nós, essa afirmação traz algo muito profundo, a importância do movimento de massas e a indispensável integração das mulheres na linha de frente das lutas de classe. Sem a sua integração, tangenciamos a vitória. Sem a sua integração, tangenciamos sua emancipação.
No capitalismo, a mulher é vista como um meio de produção que pertence ao patrão (marido) e que funciona de acordo com a lógica de reprodução do capital: garantindo a “fabricação” da força de trabalho (tanto no aspecto físico como no aspecto ideológico). A única forma de acabar com a real opressão das mulheres é construindo a revolução!
O texto de Krupskaya em português está disponível em https://www.marxists.org/portugues/krupskaia/1933/11/30.htm.
* * *
A Emancipação da Mulher Segundo Lênin
Nadezhda Krupskaya
No curso de suas atividades revolucionárias, Lênin frequentemente escreveu e falou sobre a emancipação da mulher trabalhadora no geral e da mulher camponesa em particular. De fato, a emancipação da mulher é inseparavelmente ligada à toda a luta pela causa dos trabalhadores, pelo socialismo. Nós conhecemos Lênin como líder do povo trabalhador, como organizador do partido e do governo soviético, como um lutador e edificador. Toda mulher trabalhadora, toda mulher camponesa deve saber sobre tudo o que Lênin fez, cada aspecto de seu trabalho, sem se limitar ao que Lênin disse sobre a posição da mulher trabalhadora e sua emancipação. Mas, porque existe aí uma estreita conexão entre toda a luta da classe trabalhadora e a melhora da posição da mulher, Lênin muitas vezes – em mais de quarenta ocasiões, na verdade – se referiu a essa questão em seus discursos e artigos, e cada uma dessas referências estava inseparavelmente atrelada a todas as outras coisas que eram de interesse e que lhe preocupavam no momento.
Desde os primeiros dias de sua carreira revolucionária, o camarada Lênin prestou especial atenção à posição da mulher trabalhadora e camponesa com a intenção de atraí-las para o movimento operário. Lênin realizou seu primeiro trabalho revolucionário prático em São Petersburgo (agora Leningrado), quando ele organizou um grupo de socialdemocratas que veio a ser extremamente ativo entre os trabalhadores de São Petersburgo, publicando folhetos ilegais e os distribuindo nas fábricas. Os panfletos eram usualmente endereçados aos homens trabalhadores. Naquele momento, a consciência de classe das massas trabalhadoras ainda estava pouco desenvolvida, em especial a das mulheres trabalhadoras. Elas recebiam salários bastante baixos e seus direitos eram flagrantemente violados. Assim, os panfletos eram usualmente dirigidos aos homens (os dois panfletos endereçados às mulheres trabalhadoras da fábrica de tabaco Laferm foram exceções). Lênin também escreveu um folheto para os trabalhadores têxteis da Tornton (em 1895) e, embora as trabalhadoras fossem majoritariamente atrasadas, ele intitulou o folheto de “Aos trabalhadores e trabalhadoras do tear de Tornton”. Isso é um detalhe, mas bastante importante.
Quando estava no exílio, em 1899, Lênin trocou correspondências com a organização do partido (o Primeiro Congresso ocorreu em 1898) e mencionou os assuntos sobre os quais ele desejava escreve na imprensa ilegal. Esses incluíam um panfleto chamado “Mulheres e a Causa dos Trabalhadores”. Nesse panfleto, Lênin pretendida descrever a posição das mulheres trabalhadoras das fábricas e das mulheres camponesas, e lhes mostrar que a única salvação para elas era através de sua participação no movimento revolucionário, e que apenas a vitória da classe trabalhadora traria a emancipação às mulheres operárias e camponesas.
Escrevendo em 1901 sobre as mulheres que tomaram parte da defesa de Obukhov, sobre o discurso proferido pela trabalhadora Marfa Yakovleva no tribunal, Lênin disse:
“A memória de nossos heroicos camaradas assassinados e torturados até a morte na prisão irá multiplicar por dez a força dos novos lutadores e irá despertar milhares para mobilizar-se em seu auxílio, e como Marfa Yakovleva, de 18 anos, irão dizer abertamente: ‘Nos levantamos por nossos irmãos!’. Ademais da repressão da polícia e dos militares contra os participantes nas manifestações, o governo pretende processá-los por rebelião; nós retaliaremos através da união das nossas forças revolucionárias e ganhando para nosso lado todos que sejam oprimidos pela tirania do czarismo, e através da preparação sistemática para a rebelião de todo o povo!” [CW, Vol. 5, p. 248-9]
Lênin realizou um estudo minucioso da vida e das condições de trabalho das mulheres operárias, camponesas e mulheres empregadas nas manufaturas.
Enquanto estava na prisão, Lênin estudou a posição do campesinato conforme revelado por relatórios estatísticos; ele estudou a influência das manufaturas, o arrastamento dos camponeses para as fábricas e a influência exercida pelas fábricas em sua cultura e modo de vida. Ao mesmo tempo, ele estudou todas essas questões do ponto de vista do trabalho das mulheres. Ele ressaltou que a psicologia proprietária camponesa aloca sobre as mulheres um fardo de trabalho duro desnecessário e sem sentido (cada mulher camponesa de uma grande família limpando apenas a pequena parte da mesa na qual ela se alimenta, cozinhando alimentos separados para suas próprias crianças e ordenhando uma vaca apenas na justa medida do leite que sua própria criança necessita).
Em seu livro O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia, Lênin descreveu de que modo os criadores de gado exploram as mulheres camponesas, como os mercadores-compradores exploram as mulheres que tecem rendas; ele mostrou que a indústria em larga escala emancipa a mulher e que o trabalho na fábrica amplia suas perspectivas, as torna mais cultas e independentes e as auxilia a quebrar os grilhões da vida patriarcal. Lênin disse que o desenvolvimento da indústria em larga escala criaria as bases para a completa emancipação da mulher. Característico, a esse respeito, é o artigo de Lênin “Uma grande conquista técnica”, escrito em 1913.
A classe trabalhadora, nos países burgueses, deve lutar por direitos iguais para homens e mulheres.
No exílio, Lênin devotou muito de seu tempo à elaboração do programa do partido. Nessa época, o partido não tinha programa algum. Havia apenas um esboço de programa, compilado pelo grupo da Emancipação do Trabalho. Examinando este programa em seu artigo “Um esboço de programa de nosso partido” e comentando o ponto 9 da parte prática do programa, que demandava “a revisão de toda a nossa legislação civil e criminal, abolição das divisões em estamentos e das punições incompatíveis com a dignidade do homem”, Lenin escreveu que seria bom adicionar aqui: “completa igualdade de direitos para homens e mulheres”. [CW, Vol. 4, p. 239]
Em 1903, quando o programa do partido foi adotado, essa cláusula foi incluída nele.
Em 1907, em seu informe no Congresso Internacional de Stuttgart, Lênin notou com satisfação que o congresso condenava as práticas oportunistas dos socialdemocratas austríacos que, na condução da campanha por direitos eleitorais para os homens, adiavam a luta por direitos eleitorais para as mulheres para “um momento posterior”.
O governo soviético estabelece plena igualdade de direitos para homens e mulheres.
“Nós, na Rússia, não mais temos a baixa, má e infame recusa de direitos às mulheres ou desigualdade dos sexos, essa repugnante sobrevivência do feudalismo e do medievalismo que está sendo renovada pela burguesia avarenta em todos outros países do mundo, sem exceção”. (negrito do Cem Flores)
Em 1913, estudando as formas da democracia burguesa e expondo a hipocrisia da burguesia, Lênin inclusive lidou com o problema da prostituição e mostrou como, enquanto encorajavam o tráfico de escravas sexuais e o estupro de garotas nas colônias, os representantes da burguesia, ao mesmo tempo, hipocritamente fingiam estar em campanha contra a prostituição.
Lênin retornou a essa questão em dezembro de 1919, quando escreveu que a América “livre, civilizada” estava agenciando mulheres para bordéis nos países vencidos. [CW, Vol. 30]. Em estreita conexão com esta questão, Lênin examinou a questão da gravidez e escreveu indignadamente acerca do apelo de alguns intelectuais aos trabalhadores para que praticasse o controle de natalidade, uma vez que suas crianças estavam condenadas à pobreza e à privação. “Esta é uma perspectiva pequeno-burguesa”, escreveu Lênin. Os trabalhadores têm uma visão diferente. As crianças são nosso futuro. Quanto à pobreza e etc., isso pode ser remediado. Estamos lutando contra o capitalismo e, quando conquistarmos a vitória, nós iremos construir um futuro brilhante para nossas crianças…
E, finalmente, em 1916-17, quando ele podia ver que a revolução socialista se aproximava e estava ponderando quais seriam os elementos essenciais da construção do socialismo, e como atrair as massas para essa construção, ele salientou particularmente a necessidade de atrair as mulheres trabalhadoras para o trabalho social, a necessidade de habilitar todas as mulheres para o trabalho em benefício da sociedade. Oito de seus artigos escritos neste período lidaram com tal questão, a qual ele liga à necessidade de organizar a vida social, sob o socialismo, sobre novas linhas. Lênin viu uma conexão direta entre isso e a atração dos setores mais atrasados das mulheres para o trabalho de dirigir o país, a necessidade de reeducar as massas para o presente processo de trabalho social.
O trabalho social ensina a arte do governo.
“Nós não somos utópicos”, Lênin escreveu antes da Revolução de Outubro. “Nós sabemos que um trabalhador não-qualificado ou uma cozinheira não podem, imediatamente, assumir o trabalho da administração estatal. Nisso concordamos com os Cadetes, com Breshkovskaya e com Tsereteli. Nós diferimos, entretanto, desses cidadãos, uma vez que nós demandamos uma imediata ruptura com a visão preconceituosa de que somente o rico, ou funcionários escolhidos de famílias ricas, são capazes de administrar o estado, de desempenhar o trabalho ordinário e cotidiano da administração. Nós demandamos que o treinamento no trabalho de administrar o estado seja conduzido por trabalhadores e soldados com consciência de classe, e que esse treinamento comece imediatamente, isto é, que um começo seja feito imediatamente no treinamento de todo o povo trabalhador, todos os pobres, para esse trabalho”.
Nós sabemos que o governo soviético tem feito tudo o que pode para atrair as mulheres trabalhadoras da cidade e do campo para o trabalho da administração. E nós sabemos que grandes sucessos temos obtido nessa frente.
Lênin saudava calorosamente o despertar das mulheres do leste soviético. Uma vez que ele atribuía uma importância particular à elevação do nível das nacionalidades que tinham sido oprimidas pelo czarismo e pelo capitalismo, é bastante compreensível porque ele saudava calorosamente a conferência de delegadas do Departamento de Mulheres (Zhenotdel) das regiões e repúblicas soviética do Leste.
Abordando as conquistas do Segundo Congresso da Internacional Comunista, Lênin sublinhou que “o Congresso irá fortalecer os laços com o movimento comunista de mulheres, graças à conferência internacional de mulheres trabalhadoras convocada ao mesmo tempo”. [CW, Vol. 31]. Em outubro de 1932 nós presenciamos o 15º aniversário do poder soviético e sintetizamos nossas conquistas em todas as frentes, incluindo a da emancipação das mulheres.
Nós sabemos que as mulheres assumiram um papel bastante ativo na Guerra Civil, que muitas delas morreram em ação, mas muitas outras foram temperadas na batalha. Algumas mulheres foram condecoradas com a Ordem da Bandeira Vermelha pelo papel ativo que desempenharam na luta pelos sovietes durante a Guerra Civil. Muitas antigas combatentes agora ocupam importantes postos. As mulheres têm sido persistentes em aprender a conduzir o trabalho social.
Conferências de delegadas são uma escola de trabalho social. Em 15 anos, quase 10 milhões de mulheres delegadas passaram por essa escola.
Ao tempo em que nós assistimos ao 15º aniversário da Revolução de Outubro, de 20% a 25% dos representantes dos sovietes das vilas, comitês executivos dos distritos e sovietes da cidade são mulheres. Haviam 186 mulheres membros do Comitê Executivo Central de Toda a Rússia e do Comitê Executivo Central da URSS. Nesse trabalho elas atingem patamares cada vez mais elevados.
O número de mulheres membros do Partido Comunista também tem sido firmemente crescente. Em 1922 havia apenas 40 mil, mas em outubro de 1932 o número excedia 500 mil.
Muito progresso foi feito recentemente na satisfação da orientação de Lênin a respeito da completa emancipação da mulher.
Nos últimos anos, a indústria de larga escala tem se desenvolvido em um tremendo ritmo. Está sendo reorganizada sobre as bases da moderna tecnologia e organização científica do trabalho. A emulação socialista e o movimento dos “trabalhadores de choque” que agora tem sido amplamente adotado estimula uma nova atitude comunista em direção ao trabalho. E é preciso dizer que as mulheres não estão atrás dos homens nisso. Todos os dias nós vemos mais e mais trabalhadoras de linha de frente que apresentam grande energia e perseverança no labor. O trabalho não é algo com o que as mulheres tenham que se habituar: sob o antigo regime, as vidas das mulheres eram repletas de um contínuo, interminável trabalho, mas era o tipo de trabalho menosprezado e tedioso, sob a marca da servidão. E agora esse treinamento para o trabalho e perseverança no trabalho colocam as mulheres na linha de frente dos construtores do socialismo e heróis do trabalho.
A coletivização da agricultura era de maior importância para a emancipação das mulheres. Desde o primeiro momento, Lênin considerou a coletivização da agricultura como uma forma de reorganizá-la em marcos socialistas. Ainda em 1894, em seu livro “Quem são os amigos do povo”, Lênin citou as palavras de Marx segundo as quais, depois que a “expropriação dos expropriadores” é atingida, isso é, quando os senhores de terras são desapossados de suas propriedades fundiárias e os capitalistas de suas fábricas, os trabalhadores livres estarão unidos em cooperativas e será estabelecida a propriedade comunal (“coletiva”, como Lênin explicou) da terra e dos meios de produção que eles criem.
Na sequência da Revolução de Outubro, que marcou o começo da “expropriação dos expropriadores”, o governo soviético levantou a questão de organizar artéis[1] e comunas agrícolas. Em 1918 e 19, atenção particular foi depositada nisso, mas muitos anos passaram (como Lênin havia previsto) antes da coletivização se tornar extensiva e se enraizar profundamente. Os anos da Guerra Civil, quando a luta de classes varreu o país, o progresso do poder soviético nas vilas, a ajuda, a assistência cultural prestada pelo governo soviético ao interior – tudo isso preparou terreno para a coletivização, que está se desenvolvendo e crescendo cada vez mais forte na luta contra os kulaks.
A agricultura camponesa de pequena e média escala algemava as mulheres, as atava ao cuidado individualizado no lar e estreitava seus horizontes; elas eram, de fato, escravas de seus maridos, que muitas vezes as agrediam cruelmente. A agricultura de pequena escala pavimentava o caminho para a religião. Os camponeses costumavam dizer: “Cada homem por si e Deus por todos”. Lênin citou esse ditado em muitas ocasiões, uma vez que expressava perfeitamente a psicologia dos pequenos proprietários. A coletivização transforma o camponês de um pequeno proprietário em um coletivista, mina o isolamento camponês e o freio da religião e emancipa a mulher. Lênin disse que o socialismo, por si, traria a emancipação para as mulheres. Suas palavras agora estão se tornando verdade. Podemos ver como a posição das mulheres mudou nas fazendas coletivas.
O Congresso dos agricultores coletivos de primeira-linha, realizado no meio de fevereiro, é uma evidência contundente do progresso realizado no cultivo coletivo da terra. Há agora 200.000 fazendas coletivas, em comparação com as 6.000 que tínhamos antes. O Congresso discutiu a questão sobre o melhor modo de organizar o trabalho nas fazendas coletivas. Havia muitas mulheres na delegação. Sopina, uma agricultora coletiva da região de Chernozem Central, fez uma ótima fala que evocou aplausos estrondosos. Quando a mulher camponesa tem acesso aos desenvolvimentos da fazenda coletiva, ela cresce em estatura, aprende a governar e a lutar resolutamente contra os kulaks, o inimigo de classe…
A religião está perdendo terreno. Agora, as mulheres das fazendas coletivas vêm à biblioteca e dizem: “Você sempre me dá livros que simplesmente dizem que Deus não existe. Eu sei disso sem ler livros. Dê-me um livro que me diga como e porque a religião surgiu e como e porque ela morrerá”. Nos últimos anos houve um tremendo crescimento de consciência política das massas. Departamentos políticos nas estações de máquina e tratores (cujos membros incluem organizadoras das mulheres) ajudará não apenas a consolidar as fazendas coletivas, mas também ajudará os agricultores coletivos, homens e mulheres, a se livrarem dos preconceitos que sobrevivem e do atraso cultural; a falta de direitos para as mulheres se tornará uma coisa do passado.
Dez anos se passaram desde o dia da morte de Lênin. Neste dia triste, devemos conferir o cumprimento das orientações de Lênin. Nós devemos sintetizar seus resultados. As orientações de Lênin no tocante à emancipação das mulheres têm sido cumpridas sob o comando do partido. Nós devemos continuar a avançar nesta trajetória.
———————
[1] A definição de artel no dicionário é uma união ou organização cooperativa, especialmente de produtores, como camponeses. Outra definição de artel é uma associação quase-cooperativa de pessoas envolvidas na mesma atividade.