CEM FLORES

QUE CEM FLORES DESABROCHEM! QUE CEM ESCOLAS RIVALIZEM!

Conjuntura, Destaque, Lutas, Nacional

Live “Brasil: pra onde vai a esquerda?”

Cem Flores

24.03.2021

No dia 17 de março, o Coletivo Cem Flores participou de uma live do Comboio Suburbano – Podcast sobre a conjuntura nacional e os caminhos da esquerda. Os outros participantes foram Sérgio Lessa, do Coletivo Veredas, e Nildo Ouriques, do Revolução Brasileira. Convidamos os(as) camaradas e leitores(as) a assistirem ou ouvirem o debate, que se encontra em várias plataformas: Youtube, Facebook e Spotify.

Em nossas intervenções, defendemos posicionamentos presentes em nossas recentes publicações sobre a conjuntura nacional e a posição comunista frente à mesma. Sobre a profunda crise do capital, afirmamos: “A crise do imperialismo repicou em 2001, em 2008, em 2014-2016 (aqui no Brasil)… Cada “solução” desta crise cria as condições para um repique ampliado posteriormente porque não resolve, não destrói força produtiva suficiente para resolvê-la”.

Também nos manifestamos sobre o momento atual de intensa ofensiva burguesa e a necessidade de retomar a independência de classe e reconstruir a posição comunista, teórica e praticamente, em combate às ilusões do campo eleitoreiro e oportunista. “Os comunistas devem resgatar a sua prática; mergulhar novamente nestes processos de resistência; resgatar os princípios do marxismo-leninismo, os princípios que nos permitem entender qual o papel do Estado, a crise que vive o imperialismo e o capitalismo hoje, a ofensiva gigantesca, provavelmente sem paralelo, que essa burguesia toda, que o capital, está implementando contra a classe operária e os trabalhadores brasileiros; compreender a situação em que o Brasil está inserido nisso; afastar as ilusões institucionais, de gestão do capital, se voltar aos princípios e preparar a resistência, que é possível, que tem espaço”.

Como de costume, convidamos a todos(as) também a apresentarem suas críticas às nossas posições. Como dizia Louis Althusser: “sem crítica não há retificação. Pedimos que nos façam críticas marxistas-leninistas”.

Afinal, a tarefa central que se coloca aos comunistas brasileiros é retomar a teoria do proletariado, a prática revolucionária e reconstruir o seu instrumento de luta. Como afirmamos em outro trecho de nossa intervenção:

“O Partido do proletariado não é uma constituição burocrática. É a expressão organizada da posição proletária, que não pode ser substituída pelo sindicato, por um partido eclético, ou por uma frente. Uma limitação da nossa história: a compreensão desse conceito central que é a necessidade desse instrumento, dessa ferramenta. Ele precisa ser, na nossa opinião, reconstruído. Nós temos afirmado isso. Isto é um processo de retomada da teoria, de retomada dos conceitos, da compreensão de como eu analiso a realidade, de aplicação concreta disso e de construção prática, na luta que existe concretamente, em cada momento conjuntural.”

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- 24/03/2021