CEM FLORES

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Cem Flores, Conjuntura, Destaque, Lutas, Teoria

A Luta de Classes no Brasil em Contexto de Crise e Pandemia – 2ª Edição Ampliada (livro digital)

Apresentação

Camaradas e leitores.

Coletivo Cem Flores tem se dedicado a avaliar os fatos da conjuntura recente de pandemia e da nova crise mundial do capital e indicar em nosso site uma análise desse momento. Buscamos, como sempre, partir de uma perspectiva científica, crítica e revolucionária, para colaborar com a luta do proletariado e as demais classes dominadas. E o conjunto dessas intervenções agora forma este nosso mais novo livro, agora em sua segunda edição: A luta de classes no Brasil em contexto de crise e pandemia.

Este edição é formado por doze capítulos e um pósfácio, todos já publicados em nosso site cemflores.org, entre março e setembro de 2020.

O primeiro capítulo, Lutar contra o vírus e a exploração dos patrões e dos governos, publicado originalmente no dia 31/03, é um manifesto no qual denunciamos os interesses da burguesia e de seus Estados nesse momento de pandemia e indicamos a importância da organização autônoma dos trabalhadores empregados ou não, nos locais de trabalho ou de moradia, para o enfrentamento e a sobrevivência nesse momento tão dramático.

No segundo, A pandemia, a recessão, as medidas burguesas e a reação dos trabalhadores no mundo e no Brasil, de 20/03, mostramos como as consequências desses dois eventos – recessão e pandemia – vão afetar gravemente a classe operária e todas as trabalhadoras e trabalhadores do mundo. Em primeiro lugar, pelo aumento do desemprego aberto, cortes salariais, piora nas condições de trabalho e de rendimentos. Em segundo lugar, através de sistemas públicos de saúde abarrotados e insuficientes, transportes públicos lotados, condições de moradia e saneamento precárias, ameaça de desabastecimento, crescimento da pobreza, etc. E, por fim, com os riscos de permanência e aprofundamento do estado de exceção, em um contexto que a repressão burguesa e de seu Estado já está em patamares elevados, a combater qualquer resistência e luta das massas (greves, manifestações, protestos etc.).

O terceiro, publicado no site no dia 28/04, A nova crise mundial do capital: a conjuntura internacional nos tempos de pandemia, é uma análise sobre os imensos impactos, já identificados, da atual crise a nível global. Durante essa análise, indicamos algumas tendências e transformações no sistema imperialista mundial diante do agravamento de seu estado depressivo.

O quarto, O Brasil e a nova crise mundial do capital, de 07/05, trata da conjuntura econômica e política nacional, mostrando a gigantesca crise que hoje atinge as massas trabalhadoras no Brasil, as ações do aparelho de estado capitalista em defesa da burguesia e de seu capital e as perspectivas de resistência das classes dominadas.

O quinto, Traduzindo o “pacote” da burguesia e do governo Bolsonaro: matar os trabalhadores de coronavírus, de fome e de exploração!, publicado dia 06/04, traz uma breve análise de duas recentes medidas provisórias do governo federal (MP 927 e MP 936), revelando que, na realidade, põem em prática mais um violento ataque à classe operária e às demais classes dominadas, sob o disfarce de programa de proteção social e do emprego.

A luta dos trabalhadores em tempos de crise e pandemia no Brasil e A resistência das favelas e periferias em tempos de pandemia: solidariedade, reforço da organização popular e redes de ajuda mútua, publicados dias 21/04 e 28/03 respectivamente, foram o sexto e sétimo capítulos. Nos dois, destacamos as formas de luta e resistência que têm se desenvolvido na conjuntura atual, tanto nos locais de trabalho, quanto nos locais de moradia. 

O oitavo capítulo, publicado no site dia 19/06, Pandemia e saúde no Brasil: dezenas de milhares de mortes de trabalhadores/as provocadas pelo capital e seu Estado!trata da relação entre capitalismo e saúde, dos efeitos da desigualdade de classe na atual pandemia em nosso país. 

O nono, Novos ataques dos patrões e do seu Estado na pandemia. Mais desemprego, arrocho e exploração para os/as trabalhadores/as, publicado dia 03/08, faz um panorama da piora do mercado de trabalho brasileiro na nova crise e dos novos ataques dos patrões e de seu Estado.

Já A piora da condição das mulheres no Brasil em contexto de crise e pandemia: aumento da violência, da exploração e da miséria e A luta das mulheres nas comunidades populares em contexto de crise e pandemiapublicados dias 29/05 e 26/06, foram o décimo e décimo primeiro capítulos. O primeiro aborda a condição da mulher trabalhadora no atual cenário; o segundo dá exemplos de recentes lutas comunitárias, cujo papel das mulheres se faz fundamental.

O décimo segundo capítulo, É justo se rebelar: a revolta popular nos EUA e o retorno dos protestos no Brasil, de 05/06, fala da volta dos protestos de rua nos EUA e em nosso país, que, a partir de pautas concretas e específicas, resistem contra a deterioração das condições de vida da massa e demonstram a disposição de luta e força dos dominados, mesmo em condições tão adversas.

O posfácio é um panfleto publicado no dia 18/09: Avançar na organização e na independência das massas exploradas!no qual sintetiza os aspectos centrais da conjuntura e dá orientações políticas visando o desenvolvimento da luta dos explorados. 

O momento é difícil, nossas forças parecem pequenas diante das barbáries e ataques que nos atingem. Mas, os vários exemplos de luta que trazemos nesse livro nos lembram uma lição defendida pelo comunista Bertold Brecht, quando do avanço do nazifascismo, em seu poema Aos que hesitam: não esperemos nenhuma resposta ou reação senão a nossa. 

O presente continua de luta. Nossas tarefas fundamentais ainda são retomar o marxismo, reconstruir o partido revolucionário e aprofundar nossa relação com as massas. Avante!

Cem Flores
25 de setembro de 2020

Acesse aqui o livro digital

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- 25/09/2020