CEM FLORES

QUE CEM FLORES DESABROCHEM! QUE CEM ESCOLAS RIVALIZEM!

A Revolução Comunista e a restauração capitalista na China, Mulher

A libertação das mulheres é parte integrante da revolução proletária

As mulheres sustentam metade do céu”.

Cem Flores

08.03.2022

Em comemoração ao 8 de março, Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras, divulgamos um texto da revolução cultural chinesa sobre a questão da mulher: A libertação das mulheres é parte integrante da revolução proletária, de 1974. Esse texto, traduzido para o português por Henrique Monteiro, é de autoria de Hsu Kwang, vice-diretora da Federação de Mulheres de Pequim, importante organização feminina daquele período.

Essa curta intervenção não consegue, obviamente, captar toda a complexidade da luta das mulheres na revolução chinesa, seus avanços e limites. Além disso, como sabemos hoje, erra ao afirmar uma derrota definitiva da “velha opressão e escravidão das mulheres” durante a revolução cultural, demonstrando assim uma grave subestimação do inimigo de classe que em alguns anos tomaria o poder por completo na China.

No entanto, o texto de Hsu indica, de forma sintética e didática, importantes lições para o feminismo marxista a partir do processo revolucionário chinês. Tal resgate é fundamental para a luta das mulheres trabalhadoras de hoje e para a reconstrução do movimento comunista, que tem como uma tarefa fundamental defender e continuar o legado revolucionário das mulheres chinesas.

A camarada Hsu defende que a construção do socialismo e a libertação das mulheres de sua opressão milenar estão “intimamente conectadas”, “uma vez que a opressão das mulheres tem suas raízes sociais na propriedade privada e exploração de classe”. As conquistas econômicas, políticas e culturais das mulheres nos processos revolucionários são demonstrações práticas dessa conexão.

No caso chinês, a luta das mulheres, integrada à luta revolucionária, avançou em inúmeras áreas, combatendo a opressão feminina e toda a ideologia reacionária que a justificava. As transformações no âmbito do trabalho doméstico durante a revolução são relevantes exemplos:

Por toda China cantinas públicas, creches e jardins de infância, e outras unidades de cuidado de crianças e mães estão crescendo em número. O planejamento familiar é defendido e o trabalho doméstico é dividido entre maridos e esposas. Tudo isso garante a saúde das mulheres e ao mesmo tempo as livra do fardo das tarefas domésticas, permitindo que elas tenham mais oportunidades para participar nas atividades políticas e no trabalho produtivo”.

Uma vez que a opressão das mulheres tem suas raízes sociais na propriedade privada e exploração de classe, uma mudança completa no status desigual das mulheres trabalhadoras só pode ser atingida pela revolução, através da eliminação da propriedade privada e da exploração de classes”, afirma Hsu. Portanto, a manutenção da sociedade capitalista, fundamentalmente, será a manutenção da opressão feminina para as proletárias, camponesas e trabalhadoras. Verificamos essa realidade a partir da atual sociedade capitalista no Brasil, na qual a vida das grandes massas femininas é de duplas ou triplas jornadas de trabalho, de opressão e violência no lar. Condições de vida agravadas crise após crise, que revertem até mesmo as conquistas parciais das mulheres trabalhadoras, duramente arrancadas com muita luta.

A história das mulheres da Comuna de Paris, das mulheres soviéticas, chinesas, cubanas e de tantas outras demonstram que as mulheres são uma força decisiva da revolução por uma nova sociedade sem exploração. Assim como demonstram que tal revolução só poderá se firmar quando varrer de vez para o lixo da história todo o entulho do patriarcado.

 

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A libertação das mulheres é parte integrante da revolução proletária

Hsu Kwang, vice-diretora da Federação de Mulheres de Pequim

Revista Pequim nº 10, 8 de março de 1974

O 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras. Este dia festivo comemora a gloriosa história da união na luta pela libertação por parte das mulheres trabalhadoras de todo o mundo. Essa luta é intimamente conectada com o avanço vitorioso da causa da libertação do proletariado do mundo.

Hoje, nessa alegre ocasião, centenas de milhões de mulheres trabalhadoras pela nossa vasta pátria socialista estão energicamente tomando parte na grande luta política para criticar Lin Piao e Confúcio, repudiando a ideologia das classes exploradoras incluindo a ideia de que “homens são superiores e mulheres são inferiores”. Na indústria, na agricultura e outras áreas de atuação, as mulheres estão fazendo sua parte com seus companheiros homens pela construção socialista do estado. Elas estão dando tudo de si com suas atividades e vivendo seu papel como “a outra metade”. As mulheres na China desfrutam de status iguais com os homens em todas as esferas da vida – política, econômica, cultural, social e no lar.

As mulheres trabalhadoras sofriam penosamente na velha China. Não só eram exploradas e oprimidas pelo imperialismo estrangeiro, pelo governo reacionário, pelos latifundiários e capitalistas assim como os homens, mas elas também sofriam com os 2.000 anos de ideologia confuciana na qual “homens são superiores e mulheres são inferiores”. Não somente eram privadas do direito de tomar parte nas atividades políticas e sociais, como também eram colocadas em uma posição inferior no lar.

A partir dos muitos anos como um quadro preocupado com o trabalho das mulheres, eu não apenas estou completamente consciente do enorme contraste entre o passado e o presente, como também tenho profundo conhecimento de seu significado e tomo parte na luta para mudar o status das mulheres.

O que faz tal mudança fundamental no status das mulheres chinesas na Nova China possível? Sinto profundamente que o motivo é porque nós, mulheres chinesas, sob a liderança do Presidente Mao e do Partido Comunista, temos tomado parte junto com os homens nas longas lutas revolucionárias, estabelecemos a ditadura do proletariado e persistimos na continuação da revolução sob esta ditadura. Desde o aparecimento do proletariado no palco da história, o movimento de mulheres chinesas liderado pelo Partido Comunista tem, em cada estágio, sido integrado com o movimento de revolução social, desenvolveu-se com o avanço da revolução e se tornou uma parte integrante da revolução democrática e da revolução socialista liderada pelo nosso Partido.

Eu gradualmente compreendi a razão disso depois de experimentar pessoalmente muitos atrasos no curso do trabalho e pelo estudo contínuo ligando teoria à prática.

Por que as mulheres eram oprimidas?

Eu comecei o trabalho ligado às mulheres em 1937. A China então estava lutando uma guerra de resistência contra a agressão japonesa e minha função era organizar as mulheres no campo para se juntar ao movimento para resistir ao Japão e salvar o país. Eu era uma estudante que tinha acabado de entrar em contato com a revolução e sabia pouco sobre a teoria revolucionária. Eu sabia que a maioria das mulheres eram mulheres trabalhadoras e falar sobre a libertação das mulheres sem elas era só ilusão das classes exploradoras e conversa vazia dos intelectuais. Mas sobre como as amplas massas de mulheres trabalhadoras ganhariam sua libertação, eu não tinha uma ideia clara. Eu via a infelicidade de muitas mulheres e dúvidas enchiam minha mente angustiada. Por que as mulheres eram tão oprimidas? Por que mulheres e homens não eram iguais? Como as mulheres iriam alcançar a libertação? No início eu pensava que por serem maltratadas pelos homens e pelos sogros, para ganhar a igualdade, as mulheres tinham de ganhar seus devidos direitos dos homens e lutar pela liberdade no lar. Essa visão não era incomum entre algumas mulheres e quadros naquela época. Isto era tentar resolver o problema das mulheres de forma isolada e se provou impraticável.

Engels apontou: “O primeiro antagonismo de classe que apareceu na história coincide como o desenvolvimento do antagonismo entre homem e mulher no casamento monogâmico, e com isso a primeira opressão de classe do sexo feminino pelo masculino”. As mulheres ocupavam uma posição altamente respeitada durante o período da sociedade primitiva até a ascensão das gentes patrilineares. A mudança no status social entre homens e mulheres tomou lugar gradualmente com a dissolução da sociedade primitiva e a emergência da propriedade privada e o aparecimento de classes. A opressão das mulheres trabalhadoras antes de tudo é uma opressão de classe e a desigualdade de sexos acompanha a desigualdade de classe.

Uma vez que a opressão das mulheres tem suas raízes sociais na propriedade privada e exploração de classe, uma mudança completa no status desigual das mulheres trabalhadoras só pode ser atingida pela revolução, através da eliminação da propriedade privada e da exploração de classes. Precisamente por conta disso a grandiosa tarefa para a libertação completa das mulheres recai sobre os ombros do proletariado cuja missão histórica é eliminar a propriedade privada e a exploração de classe. Por isso, a libertação das mulheres não pode deixar de ser parte integrante da revolução proletária. Uma vez que o movimento pelos direitos das mulheres da burguesia busca “a igualdade dos sexos” na forma, não leva em conta as classes e a luta de classes e está divorciado do movimento revolucionário social, elas só podem desviar o movimento de libertação das mulheres.

Ao apontar o único caminho correto para a revolução chinesa, o grande líder do povo chinês, o Presidente Mao, também apontou o único caminho correto para que as mulheres chinesas ganhassem a libertação completa. Em 1927, o Presidente Mao disse em seu trabalho Relatório Sobre uma Investigação a Respeito do Movimento Camponês em Hunan que um homem na China normalmente é sujeitado à dominação de três sistemas de autoridade – político, de clã e religioso – enquanto que uma mulher, além de ser dominada por esses três sistemas de autoridade, também é dominada pelo homem (autoridade do marido). “A autoridade política dos latifundiários é a espinha de todos os outros sistemas de autoridade. Com ela derrubada, toda a autoridade do clã, a autoridade religiosa e a autoridade do marido começa a oscilar”. “Bem como o sistema de clãs, a superstição, e a desigualdade entre homem e mulher, sua abolição seguirá como uma consequência natural da vitória nas lutas política e econômica”. Esta é uma profunda exposição da relação entre a libertação da mulher chinesa e da luta revolucionária popular. Só derrubando o domínio do regime reacionário a posição das mulheres vai ser mudada fundamentalmente.

Só a Revolução Irá Trazer a Libertação

Para as amplas massas de mulheres ganharem a libertação, elas devem tomar parte na revolução social. Para que a revolução liderada pelo proletariado ganhe a vitória, ela deve ter a participação das amplas massas de mulheres. Marx disse: “Qualquer um que saiba alguma coisa de história sabe que grandes mudanças sociais são impossíveis sem a agitação feminina”. E Lênin disse: “Não pode haver revolução socialista a não ser que muitas mulheres trabalhadoras tomem uma grande parte nela”. O Presidente Mao disse: As mulheres compreendem metade da população. O status econômico das mulheres trabalhadoras e o fato delas serem especialmente oprimidas prova não só que as mulheres precisam urgentemente da revolução mas também que elas são uma força decisiva no sucesso ou na falha da revolução”.

Durante os diversos períodos históricos da revolução chinesa, nosso Partido sempre esteve prestando atenção para que as amplas massas de mulheres participassem dela. Por exemplo, em 1934-35 grande número de mulheres avançadas estavam nos 12.500 km da mundialmente famosa Longa Marcha do Exército Vermelho Chinês. Elas eram firmes e corajosas como os camaradas homens, cruzando montanhas cobertas de neve e campinas desoladas, superando dificuldades inimagináveis para vitoriosamente alcançar seu destino. Hoje, muitas delas são excepcionais quadros do Partido.

Durante a Guerra de Resistência Contra o Japão (1937-45), eu trabalhei em diversas áreas-base atrás das linhas inimigas ao sul na província de Hopei. Eu me lembro vividamente como se fosse ontem como as mulheres participaram entusiasticamente no esforço de guerra, incitando maridos e filhos a se juntarem ao exército, além de confeccionarem calçados para o exército popular, servirem como maqueiras, cuidarem dos doentes e feridos e agirem como mensageiras. Algumas mulheres pegaram em armas e lutaram em batalhas.

Na reforma agrária e no movimento de apoio ao front de luta durante a Guerra de Libertação (1946-49), as mulheres participaram ativamente e cumpriram um tremendo papel. Muitas heroínas surgiram na história da revolução chinesa e seus atos heroicos ainda são celebrados e cantados pelo povo.

Enquanto a luta revolucionária se desenvolvia vitoriosamente, a causa da libertação das mulheres também teve muitas vitórias. O status das mulheres melhorou passo a passo. Eu lembro da primeira eleição de representantes do povo na região fronteiriça Shansi-Chahar-Hopei em 1940. Oitenta e cinco por cento das cidadãs mulheres votaram e vinte por cento dos representantes nos níveis regional, de condado e de vila eram mulheres. Um crescente número de mulheres ocupou posições de liderança. Para alguém preocupada e engajada no trabalho com mulheres, essa grande mudança no seu status foi encorajador.

Mudança Fundamental no Status das Mulheres

Precisamente porque centenas de milhões de mulheres chinesas participaram ativamente nas lutas revolucionárias junto do resto do povo, o domínio sombrio do imperialismo, feudalismo e do capitalismo burocrático foi derrubado em 1949 e o povo chinês foi libertado. A libertação das amplas massas de mulheres assim entrou em um novo estágio.

Com a fundação da República Popular da China, o povo operário se tornou o mestre do país. O Partido e o Governo elaboraram uma constituição, leis e toda uma série de políticas para garantir o direito de as mulheres desfrutarem igualdade com os homens politicamente, economicamente, culturalmente, socialmente e no lar. A Lei do Casamento promulgada em 1950 desfez completamente o sistema feudal arbitrário e compulsório, proibiu a extração de dinheiro ou dotes em conexão com o casamento e introduziu a liberdade de casamento tanto para os homens quanto para as mulheres. As Regulações de Segurança do Trabalho promulgadas em 1951 continham previsões especiais para salvaguardar os interesses das mulheres e crianças.

Mas a revolução não parou por aí. Quando a República Popular foi fundada em 1949, o Presidente Mao convocou as mulheres de todo o país: “Unir e participar da produção, e da atividade política para melhorar o status político e econômico das mulheres”. Em 1955, o Presidente Mao apontou que a verdadeira igualdade entre homens e mulheres poderia ser realizada somente no curso da transformação socialista de toda a sociedade.

Sob a orientação da linha revolucionária do Presidente Mao, as mulheres na China participaram ativamente nos últimos 20 anos nas reformas democráticas e na revolução socialista. Em particular, desde o início da Grande Revolução Cultural Proletária, as mulheres juntas do resto do povo da China se lançaram na batalha para esmagar os dois quartéis generais da burguesia encabeçados por Liu Shaoqi e Lin Piao.

Nas lutas, elas estudaram diligentemente o Marxismo-Leninismo-Pensamento Mao Tsé-tung e suas consciências na luta de classe e na luta de duas linhas foi grandemente elevada. Elas prestaram atenção nos assuntos do Estado e do mundo e focaram suas mentes em como melhor servir ao povo. Elas ligaram seu trabalho na construção do socialismo, apoiando a revolução mundial e a libertação das mulheres de todo o mundo e na causa da libertação de toda a humanidade. Um grande número de mulheres excepcionais foi admitido no Partido Comunista. Elas compõem vinte por cento dos delegados do Décimo Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês em 1973. Doze por cento dos Membros e Membros Alternativos do Comitê Central do Partido são mulheres.

O rápido desenvolvimento da economia e da cultura socialista forneceu uma ampla gama de oportunidades para mulheres participarem no trabalho produtivo social. Todo ano, grandes números delas se juntam às fileiras de operárias. Nas cidades muitas mulheres romperam os limites restritos da família para estabelecer e dirigir todo o tipo de fábrica e criar riqueza para a sociedade e, ao mesmo tempo, melhorar seu status econômico.

No campo as amplas massas de mulheres, incluindo dezenas de milhares de jovens mulheres educadas que foram para o campo se instalar após completar seus estudos, estão trabalhando tenazmente para transformar a natureza e construir um novo campo socialista. Um grande contingente de “doutoras de pés descalços” apareceu no campo nos últimos anos. Elas são uma força substancial na melhora das muito atrasadas condições médicas e de saúde nas áreas rurais. Na educação, nas artes e na ciência e outras áreas, grandes números de mulheres estão trabalhando diligentemente pelo socialismo. Isso tudo também descreve bem o fato de que os tempos mudaram e hoje homens e mulheres são iguais. Tudo o que os camaradas homens podem realizar, as camaradas também podem.

Por toda China cantinas públicas, creches e jardins de infância, e outras unidades de cuidado de crianças e mães estão crescendo em número. O planejamento familiar é defendido e o trabalho doméstico é dividido entre maridos e esposas. Tudo isso garante a saúde das mulheres e ao mesmo tempo as livra do fardo das tarefas domésticas, permitindo que elas tenham mais oportunidades para participar nas atividades políticas e no trabalho produtivo.

Deve-se fazer menção especial ao grande número de excepcionais jovens mulheres operárias e camponesas que têm sido promovidas a posições de liderança desde a libertação e, em particular, desde o início da Grande Revolução Cultural. As mulheres hoje ocupam cargos de liderança que vão desde os mais altos órgãos do Partido e do governo bem como do Congresso Nacional Popular até os vários órgãos locais, fábricas e comunas populares. Operárias têxteis comuns têm se tornado líderes do Partido e do Estado e ex-servas no Tibete são agora quadros de liderança respeitados por todos. Elas mantêm laços próximos com as massas e as servem diligentemente, cumprindo um papel cada vez mais grandioso. A emergência de grandes números de quadros mulheres é uma indicação importante da libertação das mulheres chinesas.

Ao lembrarmos da história de luta do movimento de mulheres chinesas, este pode ser visto claramente como uma parte integrante da revolução de nova democracia e da revolução socialista liderada pelo proletariado. Todo avanço na revolução trazido pelo movimento de libertação das mulheres é um passo adiante.

A velha opressão e escravidão das mulheres chinesas foram embora para sempre. O estabelecimento do sistema socialista tem aberto perspectivas ilimitadas para sua completa libertação. No entanto, as forças reacionárias esquematizando para girar para trás a roda da história ainda existem. Devemos esmagar seus planos de retrocesso e restauração da velha ordem. Remanescentes do velho conceito de que “homens são superiores e mulheres são inferiores” e velhos hábitos e costumes restantes da velha sociedade ainda devem ser completamente eliminados. O atual movimento revolucionário nacional para criticar Lin Piao e Confúcio inevitavelmente se tornará uma tremenda força impulsionando as mulheres da China para completar sua libertação.

Jovens chinesas durante sessão de treinamento militar em Xangai, em 1965.


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- 08/03/2022